domingo, 7 de julho de 2019

Cuidados com seu pet no inverno

Durante o inverno, os animais sentem as mudanças causadas pela queda de temperatura e diminuição na umidade. Sem os cuidados necessários, cães e gatos podem sofrer de doenças respiratórias, osteoarticulares e oculares. Neste período, eles costumam desenvolver sintomas como espirros, tosses, secreção nasal e febre.


Para evitar problemas de saúde, Rodrigo Mainardi, médico veterinário e membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), preparou oito dicas para que a saúde dos pets não seja afetada durante os dias frios. Confira:

Proteção

Os animais devem ser protegidos do vento e da chuva. Por isso, casinhas, cobertas e roupas são itens essenciais nesse período. Entre as raças que mais sentem frio, estão os cães magros e de pelo curto, como o pinscher e o tekel. Já os cães que apresentam várias  camadas de pelo e subpelo, como o chow chow e o São Bernardo, podem não precisar de roupas dentro de casa, mas ainda é importante que tenham cobertores e abrigos à sua disposição. Na hora dos passeios, além de vestir os animais, é recomendado que se dê preferência a locais que não sejam expostos ao vento e a chuva e que os tutores prefiram sair em períodos do dia em que a temperatura esteja mais amena


Tosa

No inverno, as tosas mais curtas devem ser evitadas, já que a pelagem longa ajuda na proteção. Essa recomendação é ainda mais importante no caso de animais idosos ou que ficam ao relento.

Apetite do animal

É comum, em dias frios, que o animal apresente aumento de apetite e passe a comer mais. A recomendação é ficar de olho nas refeições do animal e, se for o caso, dosar a quantidade. “A ingestão de ração industrializada em excesso pode levar ao aumento de peso de forma rápida”, ressalta Rodrigo.

Vacinas

Para os cães e gatos, as pneumonias bacterianas são mais comuns no inverno. Por isso, as vacinas devem estar em dia e os tutores devem evitar passeios em locais com muitos animais. No frio, também é mais comum a contração de traqueobronquite infecciosa canina, conhecida também como tosse dos canis, doença altamente contagiosa e ainda mais perigosa entre idosos e filhotes.

Escovação

Nos dias frios, os animais tendem a se lamber mais e acabam engolindo mais pelos do que o normal. Nos gatos, isso é mais preocupante, já que os pelos podem formar bolas no estômago e levar à constipação intestinal. Nos cães, o principal problema é a formação de nós, que podem levar à lesões de pele.

Banhos

A frequência de banhos nos animais deve ser diminuída e, para a limpeza, o ideal é preferir dias de temperatura mais amena. A água do banho deve ser morna e, logo depois, a secagem total do animal é essencial para que ele não fique exposto ao clima. “O ideal é que o animal não saia de casa por 30 minutos após o banho”, recomenda o especialista.

Exercícios

No inverno, os animais tendem a mostrar menos disposição para atividades físicas. Em casa, é importante o estímulo de brincadeiras que os façam gastar a energia acumulada. Durante os passeios, quando possível, os tutores podem incluir brincadeiras e corridas, de preferência em horários com mais sol.

Hibernação

Nos dias muito frios é comum notar uma mudança no comportamento do animal, que por vezes fica mais letárgico e sonolento. Quem tiver répteis em casa deve ter um cuidado especial. “Eles não têm controle de temperatura corporal. Portanto, sua temperatura é bem próxima a do ambiente. Caso os tutores não tenham aquecedores específicos para a espécie, a hibernação poderá ocorrer principalmente nos cágados, tartarugas e jabutis. Muitos proprietários confundem a hibernação com o óbito do animal”, alerta Rodrigo.

Fonte:

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Cachorros também tem preocupações


Antes de dormir, seu cachorro também fica "preocupado" com os problemas do dia.

De acordo com estudo, qualidade do sono de cães é pior quando eles vivem experiências negativas ao longo de um dia

Pesquisadores húngaros afirmaram que cachorros ficam "pensando" em seus problemas antes de dormir. A equipe também pôde observar que as dificuldades emocionais dos animais resultam em um sono menos qualitativo.

Dezesseis cães de diferentes raças foram analisados pela equipe, que, com a ajuda dos donos, os submeteu a acontecimentos bons ou ruins. Uma experiência positiva, por exemplo, era algo que o cachorro gostava, como ser acariciado ou se envolver em brincadeiras. Já as negativas incluíram estar preso em um cômodo por um período de tempo enquanto era ignorado pelo dono ou ter um pesquisador olhando diretamente em seus olhos.

Todos os cães foram equipados com sensores e, depois de vivenciarem suas experiências positivas ou negativas, foram autorizados a ir a um local designado para dormir. Os especialistas notaram que os pets "estressados" foram dormir aproximadamente duas vezes mais rápido que os cães relaxados, um comportamento que já registrado antes.

Além disso, os cachorros que passaram por experiências negativas gastaram em média 20 minutos a menos dormindo profundamente. Isso não quer dizer que eles dormiram menos, mas que a qualidade do sono dos animais estressados foi pior.

"Esse resultado fornece a primeira evidência direta de que os estímulos emocionais afetam a fisiologia do sono subsequente em cães", escreveram os estudiosos em artigo publicado sobre o assunto. "A descoberta de que tratamentos emocionais breves influenciam a macroestrutura do sono também sugere que a pesquisa do sono poderia ser implementada de maneira útil no campo do bem-estar canino."

Fonte: Revista galileu

sábado, 6 de abril de 2019

Os cãezinhos da raça ShihTzu entendem tudo o que dizemos, de acordo com cientistas!


Os cãezinhos de companhia da raça ShihTzu são muito comuns no Brasil. Provavelmente todos nós conhecemos alguém que possuem esses cães pequenos e de pelagem colorida, que transmitem uma impressão de doçura e tranquilidade.

No entanto, esses animais são muito mais do que fofos. Uma estudo realizado por cientistas e publicado revista Science descobriu que os ShihTzu utilizam as mesmas áreas do cérebro que os humanos para reconhecer as palavras.

O estudo contou com 13 cães dessa raça, que passaram por um processo de ressonância magnética, durante o qual ouviam as vozes de seus tutores.

Nesse processo, foram intercaladas expressões positivas e animadoras com expressões em tom normal.

No entanto, no hemisfério esquerdo do cérebro, na diferenciação das palavras, não importa a entonação usada, os cães da raça ShihTzu são capazes de compreender os significados das palavras, tanto as positivas quanto as neutras.

O hemisfério direito trabalha para compreender o tom de voz e proporciona mais emoção àquilo que esses cães escutam.

Atilla Andics, um dos cientistas autores do estudo, explica: “Esta pesquisa mostra que o cérebro de um ShihTzu não apenas analisa o que dizemos, mas também unifica dois tipos de informação para chegar a um só significado”.

Incrível, não? Os animais estão constantemente nos surpreendendo com suas habilidades!

Se você tem um cãozinho ShihTzu, já sabe que poder conversar tranquilamente com ele, porque ele o estará compreendendo de verdade!

Fonte: osegredo.com.br

sábado, 9 de março de 2019

Criança morre por leishmaniose no Rio; prefeitura faz alerta para combate ao mosquito transmissor




Um menino de três anos de idade morreu após ser infectado por leishmaniose no começo de fevereiro desde ano. A irmã dele também foi picada e está internada em tratamento. A doença é transmitida pelo mosquito palha, que possui dois milímetros de tamanho. Os casos deixaram a Prefeitura do Rio em alerta. De acordo com a coordenadora de Vigilância em Zoonoses, a limpeza é a melhor prevenção. 

“Os cães não transmitem a leishmaniose por contato direto. Eles são sentinelas da doença. Os casos com caninos precedem os casos em humanos. O animal apresenta um emagrecimento progressivo para se alimentar, ocorre o aumento do volume abdominal e outros sintomas, destacou Patrícia Nuñez. 

Técnicos do Controle de Zoonoses coletaram 104 amostras de sangue de cães da comunidade Camarista Méier, onde as contaminações foram registradas. Três casos foram confirmados e os cachorros foram sacrificados com a autorização dos donos. Outro continua isolado, esperando o resultado. 

Nos seres humanos, os principais sintomas são: 

Lesões na pele 
Febre 
Inchaço no abdômen 
Emagrecimento 

Em 2018, o Rio também registrou dois casos de leishmaniose. Ambos em adultos que não morreram. Após os casos confirmados em crianças, a Prefeitura do Rio reforçou o monitoramento.

“Ele [o mosquito] não se reproduz em água, ele se reproduz em matéria orgânica. E o que que é isso? São folhas, acúmulo de terra, cadáveres, lixo, material orgânico. Ele utiliza esse material para se reproduzir. Então, a medida de recomendação básica é higiene desses locais onde esses animais estão”, destacou Patrícia Nuñez.

Fonte: G1.com